sábado, 4 de outubro de 2008

Lagares de vinho no Carvalhal




Estamos em época de vindimas.
Quando escrevo estas linhas a cerca de 375km de distância sei que muitos dos meus conterrâneos andam, em rancho, a fazer as suas vindimas.
Hoje toda a produção é entregue na Adega Cooperativa de Pinhel, a qual, segundo tenho ouvido dizer, paga tarde e a más horas, já que efectua os pagamentos dois anos depois da colheita... mas não é dos incumprimentos da cooperativa que quero falar, mas sim dos antigos lagares do Carvalhal.
As fotos dizem respeito ao lagar que foi do ti António Augusto e que é hoje do amigo Viriato, seu filho. Este lagar é uma peça de museu que nos leva ao passado onde toda a produção do vinho era feita na aldeia.
Com o tempo recordaremos aqui as diversas etapas da produção do vinho, desde a vindima, para não falar da poda, até à entrada do vinho nos toneis.
Vou deixar, concerteza, alguns no esquecimento, mas recordo-me de na décadas de 60, 70 do século findo haver no Carvalhal, pelo menos os seguintes lagares:
-Lagar do ti António Augusto
-Lagar do ti Manuel Augusto
- Lagar do ti Manuel Pereira
- Lagar do ti Matias, para mim o que me foi mais familiar, já que tendo sido o meu pai caseiro deste abastado proprietário teve a posse do referido lagar durante muitos anos.
-Lagar do ti José Lourenço
-Lagar do ti António Sebastião
Como a minha memória não prima pela grandeza, confesso que de momento não consigo identificar mais nenhum proprietário, sendo certo que me recordo de mais um lagar junto à casa do ti Alípio mas não sei de quem era.
Aqui fica o desafio aos meus amigos para me chamarem de esquecido e outros nomes prazenteiros e me venham dizer que havia outros lagares aqui não referenciados.


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