quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal, Um Bom Ano para 2010

Caros amigas e amigos,
Depois de um longo interregno motivado por avaria do computador que deu o berro e me obrigou a uma prenda natalícia suplementar não programada e muito menos desejada, volto aqui para desejar a todo o mundo votos de BOAS FESTAS
A avaria do computador parece que fez eclipsar as centenas de fotos que tinha do Carvalhal e não só, o que me está a provocar uma enorme azia. Espero que o meu informático me resolva este problema e no próximo ano possa continuar a divulgar o meu berço.
Tenham todos umas boas férias de Natal e até 2010.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Este blog também é para estabelecer pontes.


"Senhor Dr. José Gil,
É com imenso agrado que entro regularmente no seu blog para saber coisas da terra dos meus antepassados do lado materno: o Carvalhal da Atalaia. Parabéns pelo que ali escreve e nos mostra através de belas fotos.
No seu último artigo sobre a tuna que ali existiu nos 30/40 do século passado, encimado por uma foto, verifiquei que excepcionalmente, talvez devido ao vidro que cobria a foto, esta não está muito nítida. Seria possível republicar aquela foto com maior nitidez?
Pretendia ver melhor na foto dois tios meus que faziam parte dessa saudosa tuna: o Manuel e o Francisco Simões.Já agora complemento-lhe a informação que deu: ambos, infelizmente, já não estão neste mundo. O meu tio Manuel faleceu há anos na região de Lisboa, junto dos filhos que tanto o acarinhavam (António, José, Lurdes e Irene); o meu tio Francisco morreu há dois anos (07.12.2007), na região de São Paulo, no Brasil, ficando a um exacto mês da provecta idade dum centenário, também rodeado do carinho e afecto dos seus filhos Maria José, Delfim, e Zé (lamentavelmente a minha prima Conceição, sua filha, faleceu antes do pai!).
E pronto. Desde já lhe fico agradecido se se propuser republicar a foto.
Cumprimentos
Abel Simões Virgílio"


Recebi este mail proveniente do Brasil e não posso deixar de o publicar.
Como se pode constatar da comunicação do amigo Abel Simões Virgílio e do comentário já publicado da sua prima Daniela, o Carvalhal não se resume a um aglomerado de casas e alguns habitantes permanentes. O Carvalhal está onde estiverem os seus filhos e seus descendentes, na Europa e na América porque é com orgulho que verifico que embora muito distantes os descendentes do Carvalhal continuam com fortes laços afectivos a essa pequena aldeia onde nasci. Em boa verdade nasci na Quinta da Urgueira.
Escrevo esta mensagem com o meu filho Rafael de 19 meses ao colo e só espero que um dia ele possa continuar esta ponte, naturalmente, com outra visão de quem nasceu citadino, mas com uma forte ligação à terra dos seus ascendentes.
No dia do almoço dos amigos do Carvalhal tinha comentado com o General Samuel Matias do Amaral que tinha a percepção que tinha leitores regulares no Brasil que visitavam o meu blog. Afinal era verdade, o que me deixa muito satisfeito por estar a estabelecer pontes para quem não pode visitar com regularidade o Carvalhal.
Relativamente à foto da tuna, de facto está pouco nítida, foi tirada ao quadro que está na "casa do povo" à noite e sem grandes apuros técnicos, mas, caro Virgílio Simões, quando tiver oportunidade, republicarei a foto em melhores condições de visibilidade.
Agradeço também o comentário da Daniela que publiquei em anexo no post da Tuna.
Daniela e Virgílio, este blog é de todos os amigos do Carvalhal e por isso se quiserem enviar fotos terei muito gosto de as publicar e estou certo que será do agrado dos vossos familiares que vivem em Portugal.
Não sei em que casa o ti Francisco Simões viveu na sua meninice e juventude e por isso não posso publicar nenhuma foto alusiva ao local, aproveito para mostrar a varanda da casa onde viveu o ti Manuel Simões.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A tuna

Da esquerda para a direita
António Paulo
Luís Justino
Francisco Simões
Manuel Simões
António Augusto
José Paulo
António Justino
Estes foram os elementos da muito famosa tuna que houve no Carvalhal.
Dos sete elementos só não conheci o meu tio, em segundo grau, António Paulo que tendo ingressado na Guarda Fiscal, foi colocado em Alcoutim no Algarve e aí veio a falecer ainda relativamente jovem. O Francisco Simões emigrou para o Brasil mas, uns anos mais tarde, voltou ao Carvalhal e aí passou alguns meses, tendo depois regressado novamente ao Brasil. Dos restantes membros, o ti António Justino, segundo reza a história, teve uma taberna, que já não conheci, o ti Manuel Simões, o ti Luís Justino e o ti António Augusto constituíram as suas famílias também no Carvalhal e o ti José Paulo "passeou-se" por várias quintas nos concelho de Pinhel.
Estou certo que muitas tunas académicas actuais teriam muito a aprender com esta tuna que muito orgulho deu ao Carvalhal.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Acta nº 1 dos Amigos do Carvalhal que confraternizaram em Fernão Ferro, Seixal


Aos dias vinte e oito de Novembro de dois mil e nove reuniram no restaurante Quinta da Valenciana, Fernão Ferro, Seixal, os abaixo assinados Amigos do Carvalhal, os quais deliberaram:
- Reunir anualmente no final do mês de Outubro de cada ano
- Fica encarregado de organizar o próximo almoço o José Pereira Gaspar
-Registar que neste primeiro almoço estiveram presentes cinquenta e cinco pessoas, sendo a mais velha Primavera do Céu Fonseca e o mais novo o seu neto Rafael Gil.
Subscreveram a acta
José da Fonseca Gil
José Sebastião Pereira Gaspar
Gabriela Gil de Oliveira
Guilherme Gil de Oliveira
João Paulo Amaral de Oliveira
Evangelina Pereira Gaspar Morgado
Aristides José Monteiro
Viriato Augusto Matias Amaral
Maria Beatriz Amaral
Abel Carlos Pereira
Simone B. M. Rodrigues
António de Almeida Matias
Manuel Paulo
Adelina Paulo
Maria Helena O. Paulo
David Manuel Paulo Negreiro
Duarte Manuel Paulo Negreiro
Olímpia Pereira
José Cristóvão P. Gonçalves
Joaquim Pereira
Armanda Matilde Reis Pereira
Piedade Melo Escaleira Amaral
Maria Lurdes Peres Martins Amaral
Maria Amélia do Amaral de Oliveira
Joaquina Ramos Gonçalves
António Almeida Gonçalves
Sónia Amaral Rosado
Pedro Miguel clemente Rosado
Elisabete Almeida Amaral
Maria Teresa Magalhães Moura Paulo
António Joaquim Paulo
Vito de Almeida Amaral
Aníbal Domingos de Oliveira
Carlos Filipe Moura Paulo
Leopoldo Amaral
Joaquim Almeida Amaral
Maria Judite Pereira
Maria Amélia Ferreira Amaral
Miguel Filipe Ferreira Amaral
Samuel Matias do Amaral
Maria da Glória Soares
Maria dos Anjos Fonseca Gil de Oliveira
Primavera do Céu Fonseca
Mário Augusto Ferro
Alfredo Martinho de Oliveira
Manuel Américo Gonçalves da Silva
Zenaide Carvalho Gonçalves da Silva
Luís Bernardo Rocha
Alice Maria Soares Rocha
Rosário de Fátima Faria Candeias
Ricardo Gil
Rafael Gil

Fotos do primeiro convivio dos Amigos do Carvalhal

A família Paulo

O Rafael e a Fátima


Manuel Paulo, Adelina, Judite, Teresa, Aristides e esposa







A Primavera,Maria dos Anjos, Daniel, Alfredo, Mário e Glória

Os primos António Almeida, a Gina, o Zé Pereira e esposa

Vito, Joaquim Amaral e família

Leopoldo e Piedade

Joaquim Pereira e esposa, Olimpia e marido

Abel Carlos e esposa

Samuel, esposa, Viriato, Luis Rocha

Lena Paulo, Ricardo Gil e amigos



Os mais Jovens

Maria Amélia Amaral


Anibal, Amélia, João Paulo, Manuel Américo Silva e esposa


Zé Gil, Rafael e Fátima

Daniel, Glória e Mária Ferro


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Faleceu o José Paulo

Vitima de doença faleceu ontem o Chefe da Polícia José Paulo, para os Carvalhenses, o Zé Paulo do ti Joaquim Paulo.
O velório decorreu na Igreja da Parede e o funeral realiza-se hoje no Carvalhal, já que foi sua vontade ser aí sepultado.
O Chefe Paulo foi durante muitos anos do Corpo de Segurança do Estado e nessa qualidade prestou segurança às mais altas individualidades do Estado, nomeadamente ao Ex- Presidente da Assembleia da República Dr. Almeida Santos, e durante 12 anos, ao Dr. Mário Soares, enquanto Primeiro Ministro e Presidente da República. Ficou célebre e a sua imagem correu mundo quando, há 23 anos, na Marinha Grande defendeu o Dr. Mário Soares de manifestantes comunistas desordeiros que o tentaram agredir.
O Zé além de meu conterrâneo era meu primo, aos irmãos transmito os meus sentimentos.
Até sempre.

domingo, 22 de novembro de 2009

Faleceu a esposa do Américo Pereira.

Segundo informação recebida há momentos, faleceu ontem, após prolongada doença a esposa do Américo Pereira a quem apresentamos as nossas condolências.

sábado, 21 de novembro de 2009

Onde fica o restaurante

É já no próximo dia 28, pelas 12.30 h que se vai realizar o primeiro almoço convívio dos Amigos do Carvalhal.
Como tenho vindo a anunciar o almoço vai realizar-se na Quinta da Valênciana, Fernão Ferro, Seixal.
Para quem não conhece o local aqui fica uma breve descrição
Na Auto Estrada Lisboa Setúbal sair em direcção a Sesimbra. Na estrada nº 378 em direcção a Sesimbra, depois das bombas de combustíveis da BP na Flor da Mata, circular na mesma estrada mais cerca de 800 a 900 metros e depois sair para uma rua à direita que vai dar à Quinta da Valenciana.
A quinta da Valênciana fica na Rua da EDP.
Qualquer dúvida queiram contactar o mail pontedaspoldras@gmail.com

A quinta da Surenta

Parei por uns instantes a viatura na berma da estrada e, de máquina em punho, resolvi registar para o futuro uma memória do passado.
Não foi a imensidão do vinhedo que me fez parar. Esse é de história recente e está ligado ao sucesso dos Baraças, mas aquela "fortaleza" esventrada trás-me à memória o meu tio José Paulo a minha tia Maria e os meus primos Lurdes, António Paulo que ainda me consegue ganhar "em rodas baixas" e a Judite Paulo.
Quando ainda criança, nas poucas deslocações que me foi possível fazer a Pinhel, a cavalo na burra ou a pé, na companhia dos meus pais ou irmãos mais velhos, a paragem na Surenta era, além de obrigatória, um momento de alegria e convívio com estes primos. O pachorrento ti Zé Paulo e a ti Maria tinham sempre pão e conduto para nos aconchegarem o estômago e a cumplicidade entre primos era enorme.
Hoje olho para aquele casarão vazio e sinto que também está ali um "pedacinho" da minha meninice.
A vida é assim, feita de pequenos nadas...

domingo, 15 de novembro de 2009

Faz parte da história do Carvalhal.

Esta pedra está neste momento depositada no largo em frente à casa da ti Olinda. Segundo fui informado fazia parte dos Moinhos do ti Zé Samuel que durante muitos anos moeu o centeio do Carvalhal e não só, na ribeira das cabras.
É uma pedra carregada de história e deve por isso merecer a atenção da Junta de Freguesia.
Senhor Presidente da Junta, ouça os mais velhos do Carvalhal e dê a esta pedra o descanso que ela merece, em memória dos nossos antepassados.

sábado, 14 de novembro de 2009

Os espiritos são invisíveis e os mortos não se deixam fotografar




No fim de semana de finados fui ao Carvalhal e nessa altura pude verificar que a Direcção da Associação tinha colocado sinalética na aldeia a indicar as direcções para onde se podem encontrar as sepulturas rupestres, que quanto julgo saber, se encontram no Carrascal, Vale da Areia e Faia.
No sábado, final de tarde, na companhia do Zé João e Berto Caldeira resolvi visitar as ditas sepulturas rupestres sitas no Carrascal. Ao passar à casa do amigo Pontinha logo ele e esposa, depois de nos servir um caneco, resolveram também fazer-nos companhia e aí vamos nós em direcção ao carrascal, ali bem perto do casario da aldeia.
Chegados ao local deparei-me com duas majestosas sepulturas rupestres, que confesso, não tenho memória se as conheci ainda quando por ali andava atrás das ovelhas e das cabras; na verdade foi como se as tivesse visto pela primeira vez e, como já se torna habitual, toca de tirar umas fotos para o blog.
Flachada daqui, flachada dali, uma mais próxima outra mais longe, a verdade é que devo ter tirado cerca de uma dezena de fotos às rochas escavadas e que os historiadores dizem ter sido sepulturas de nossos antepassados mui longínquos.
Para terminar um dos meus amigos chama-me à atenção para fotografar um barroco sem sepulturas para se ver a diferença ao que eu acedi e lá disparei mais uma flachada.
Feita a visita, pensei com os meus botões:
- Não devo ter sido o primeiro a fotografar tão importante espólio histórico do Carvalhal, mas serei talvez o primeiro a divulgá-lo ao mundo.
Quando cheguei à minha casa nos arredores de Lisboa resolvi passar para o computador as fotos da viagem ao Carvalhal e, nem queria acreditar, fotos das sepulturas, nem uma; restava-me a foto do barroco vizinho.
Não acredito nos espíritos, mas tenho que confessar que os malandros que resolveram passar o resto da eternidade naquelas duas sepulturas pregaram-me uma bela partida e, nesta circunstância, lamento dizer, ainda não foi desta que consegui colocar as sepulturas rupestres do Carvalhal na blogosfera.
Fica para uma próxima oportunidade.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ementa do almoço convívio

Aperitivos
Rissóis de camarão
Rissóis de espinafres
Bolinhas de carne
Chamuças
Bolinhos de bacalhau


Vinho branco
Sumo de laranja
Água mineral

Sopa
Canja de galinha


Peixe
Lombinhos de pescada à Zé do Pipo

Carne
Lombo de porco assado com batata corada e legumes salteados

Sobremesa
Parfait de chocolate branco

Bebidas
Vinho branco "Fonte do Nico"
Vinho Tinto "Fonte do Nico"
Cerveja com e sem álcool
Sumos e refrigerantes`
Água mineral
Café
Whisky, Porto, Licor e Brandy
Quinta da Valênciana, Fernão Ferro, Seixal
dia 28/11/2009, às 12.30 horas
Sejam bem vindos

sábado, 7 de novembro de 2009

Stress na Aldeia


Histórias Brejeiras

STRESS NA ALDEIA


Vivemos num mundo de stress. É o stress quotidiano da pontualidade, da assiduidade, da produtividade, dos objectivos. É o stress financeiro dos compromissos do fim do mês. É o stress familiar. É o stress dos transportes. É o stress do trânsito infernal. Em suma vivemos num mundo stressado.
Pasme-se que, até para entrar na nossa airosa aldeia, nas ditas horas de ponta, é um suplício com os engarrafamentos, trânsito a passo de caracol. È irritante!....
Para quando Sr. Presidente da Junta o cumprimento das promessas eleitorais de colocação de semáforos nas entradas da povoação e da construção de pelo menos três rotundas na confluência das principais avenidas!...
Com este balanço atrevo-me ainda a sugerir que com a falta de emprego, poderíamos ainda recrutar três ou quatro sinaleiros para a confluência das ruas mais problemáticas. Estou certo que com estas medidas poderiam ser atenuados os graves problemas de tráfego rural com que se debatem no dia a dia os residentes e até para nós seria de uma ajuda acrescentada quando pretendemos visitar a aldeia. Concordam com a proposta?....
A história brejeira (verídica) que vou recordar ocorreu há várias décadas e vem demonstrar na minha perspectiva que embora o trânsito dos veículos circulantes na aldeia (carros de vacas e algumas (poucas) carroças, fosse mais suave e menos poluente, a espera demasiada, já fazia mossa no sistema nervoso de alguns habitantes da aldeia.
Era o dia do casório do António das Fontainhas. O enlace matrimonial era na vizinha aldeia de Valverde e a noiva era a Lurdes, filha do Zé Sebastião. Os convidados, após tratarem das lides domésticas vestiram os fatos domingueiros e foram-se aglomerando no curral da casa do pai do nubente. Foi-se aconchegando o estômago, pois a caminhada até Valverde assim o exigia e calmamente ia-se pondo a conversa em dia. Após algumas horas de espera, tudo parecia estar pronto para se iniciar o trajecto, mas o tio Zé Joaquim não havia maneira de sair de casa. Era a mulher a chamá-lo, o filho, e nada, nem sombra do Zé Joaquim!...Até que o ti Vicente já farto de esperar e depois de ajeitar a garbosa jaqueta preta, do alto do seu metro e cinquenta explodiu alto e em bom som:
Já sabandes, se estandes à espera do meu cunhado, ao meio dia ainda cá estandes!.....
E dito isto, juntamente com a tia Anunciação pôs os pés a caminho rumo a Valverde sem se importar do cunhado. Os restantes convivas aturdidos com a sábia sentença depressa se juntaram ao casal, pois o sol começava a queimar e a distância a percorrer ainda era longa.

P.S. Será que o tio Vicente já estava a pensar no possível engarrafamento de trânsito que a essa hora já se fazia sentir na ponte das poldras!?...

Esta brejeirice é dedicada à inveja que eu tenho da vida simples e sem stress dos trinta e sete residentes do Carvalhal e também às seis viaturas ligeiras dos mesmos que sem stress de vez em quando se espreguiçam nos melancólicos paralelos da aldeia e “obrigam” os seus proprietários a irem até à cidade.

J. Amaral

Almoço na Quinta da Valenciana, Fernão Ferro

Caros amigos
O local onde se vai realizar o almoço dos "Amigos do Carvalhal" é no restaurante Quinta da Valenciana, Fernão Ferro, Seixal.
Hora de encontro - 12.30h
Preço: 22,50 euros por pessoa, crianças até 5 anos não pagam e dos 5 aos 10 anos tem um desconto de 50%.
Sala reservada: Sala Primavera, junto à recepção do empreendimento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Equipa simpática

Como devem ter já reparado esta foto não foi tirada a 31/10/2009.
Trata-se de uma foto tirada a outra foto que se encontra na Casa do Povo e tem já alguns anos.
Julgo que algumas das jogadoras que fizeram parte desta equipa ainda sonharam um dia ser "ronaldinhas", mas não me consta que o tenham conseguido; não por falta de habilidade técnica, mas porque nunca nenhum olheiro se deslocou ao Carvalhal para as ver em exibição.
Como a pose, só por si, não vende, restar-lhes-à seguir uma outra qualquer profissão como acontece ao comum dos mortais, mas aqui fica para a história uma equipa feminina Carvalhense.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vai ser um almoço

Conforme tenho vindo a anunciar vai realizar-se um almoço convívio no próximo dia 28, sábado, entre os "Amigos do Carvalhal".
As inscrições estão a decorrer a bom ritmo, estando já inscritos amigos de Cascais, Parede, Odivelas, passando pelo Cacém, Oeiras, Corroios, Fonte da Aranha, etc.
Passem a palavra e estou certo que vamos atingir um número muito significativo de inscrições.
No próximo fim de semana divulgarei o local do encontro, ementa e preço, sendo certo que está prevista a reserva de uma sala onde poderemos conviver durante toda a tarde de sábado.
As inscrições podem ser feitas para pontedaspoldras@gmail.com

Ainda sobre Valentim dos Santos Diniz

Recebi de Eneida Beirão um artigo por si publicado no Pinhel Falcão que nos dá a conhecer melhor o ilustre Pinhelense (de Pomares) a quem há dias tinha feito aqui uma referência.
Com o meu obrigado aqui divulgo com muito gosto o texto da amiga do Carvalhal - Eneida Beirão.


"GENTE DO CONCELHO DE PINHEL
VALENTIM DOS SANTOS DINIZ
No pretérito dia 16 de Março de 2008, faleceu em São Paulo (Brasil), com 94 anos de idade, o grande empresário Valentim dos Santos Diniz, natural de Pomares, do nosso concelho.
É digna de registo neste Jornal a história de vida de "seu Santos", assim afectuosamente tratado em terras de Vera Cruz.
Nasceu no seio de uma família de agricultores em Pomares, em 18 de Agosto de 1913. Então, como outras famílias e jovens do nosso concelho, embarcou em Lisboa num "vapor" com destino ao Brasil, ele que tinha apenas 16 anos de idade. Nos bolsos levava consigo o dinheiro suficiente para ali sobreviver pouco mais de um mês e o endereço da casa de um seu tio-avô que residia no bairro da Mooca, em São Paulo. Desembarcou no porto de Santos e conseguiu depois chegar a São Paulo. À sua chegada conseguiu emprego como caixeiro no armazém Real Barateiro onde trabalhou no duro fazendo entregas de mercearias porta a porta, de manhã à noite. Em 1936 casou com Dona Floripes Pires e, além de se tornar sócio do Real Barateiro, abriu também o seu próprio negócio de mercearia; doze anos mais tarde veio a abrir numa das melhores avenidas de São Paulo a pastelaria Pão de Açúcar, que poucos dias após a abertura já servia um banquete encomendado pelo governador estadual para 350 pessoas. Em 1959 inaugurou em São Paulo, ao lado da pastelaria, o primeiro Supermercado Pão de Açúcar. O seu grupo empresarial Pão de Açúcar começou então a crescer com lojas e hipermercados, tanto no Brasil como em Portugal, atingindo, em 1985, 626 lojas e mais de 50 mil empregados.
Foi durante largos anos presidente do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira, que o homenageou em 2007. Recebeu condecorações do Brasil e de Portugal e a sua morte foi muito sentida no Brasil tendo recebido sua família as homenagens do Presidente Lula da Silva. Esteve de visita a Pomares e a Pinhel várias vezes, mormente no período das comemorações do bicentenário da cidade, quando teve oportunidade de nos dizer que não apreciava nada que o nome da terra da sua naturalidade aparecesse na imprensa por vezes associado a outros concelhos, que não o de Pinhel. Pouco tempo antes, o Município de São Paulo tinha-lhe atribuído a medalha Anchieta, comemorativa das novas instalações camarárias naquela grande cidade de língua portuguesa do Mundo, razão porque na sua estadia em Pinhel recebeu também os parabéns dos conterrâneos e a medalha comemorativa do bicentenário.
Foi um pinhelense que teve sempre perante a vida uma atitude marcada pela humildade e pelo orgulho: a humildade de quem quer sempre aprender e o orgulho pela obra gigantesca que soube erguer.


P.S. Este artigo foi publicado no "PINHEL FALCÃO" em 10.04.2008"

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um reparo

Foi colocada sinalética para divulgação de espaços visitáveis no Carvalhal. Parabéns.
Acontece, porém, que as placas colocadas nos entroncamentos de Valverde e Manigoto, com a estrada do Carvalhal, têm as letras demasiado pequenas para serem vistas pelos automobilistas que se deslocam nas Estradas Pinhel Pínzio e Pinhel Alto do Freixo.
Julgamos que estas placas devem ser substituídas por outras com letras legíveis por pessoas colocadas em veículos em circulação a velocidades mais elevadas.
Aqui fica o reparo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Passem a palavra

Informo que estarei presente com a minha esposa no almoço convivio.
Aguardo mais informações.
Leopoldo Amaral
As inscrições são feitas via pontedaspoldras@gmail.com
Não deixem para o último dia.

Falta um mês.


Caros(as) amigos(as)
O tempo passa depressa.
No próximo dia 28 de Novembro, de hoje a um mês, vamos realizar o primeiro jantar ou almoço, já que ainda não está decidido, de convívio dos "Amigos do Carvalhal", a realizar num restaurante, a indicar, na grande Lisboa.
Não deixem para o final a vossa inscrição, razão porque vos apelo que a façam o mais rápido possível, o que facilitará a reserva no restaurante.
Quem participar neste convívio será um dos fundadores dum movimento que se pretende criar com vista à preservação e aprofundamento das ligações intergeracionais com raízes no Carvalhal, razão porque apelo a todos os carvalhenses que se façam acompanhar pelos filhos e netos para que se sintam estimulados a gostar desse minúsculo povoado que nos viu nascer.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Seu Santos


Sabia que Valentim dos Santos Dinis, conhecido que foi, carinhosamente por Seu Santos, foi o fundador da cadeia de Hipermercados Pão de Açucar no Brasil?
Nasceu em Pomares, concelho de Pinhel e emigrou para o Brasil em 1929 com 19 anos.
Faleceu em 16 de Março de 2008.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais reservas para o jantar dos amigos do Carvalhal

Boa noite,
Vimos por este meio informar que a Familia Oliveira ( João Paulo, Gabriela e Guilherme) irá marcar também presença ao 1º Jantar dos Amigos do Carvalhal. Até lá uma abraço.
Atentamente
Gabriela Gil de Oliveira.

domingo, 18 de outubro de 2009

A última malha

A mêda
Um destes malhadores não parece muito confiante na sua arte. Qual será?
No início do próximo ano é minha intenção iniciar , no cimo deste lajedo, a construção de uma casa para poder passar mais tempo na aldeia. Quero, do alto da eira, olhar para o povoado, para os altos de Valverde, fixar o horizonte fazendo a ponte entre o passado e o futuro.
Sei que esta eira faz parte da memória colectiva da aldeia onde durante muitos anos se malhou o centeio da forma mais artesanal. As searas foram desaparecendo, os mangualdes deram lugar às malhadeiras que tiveram a sua época áurea durante a minha infância e juventude.
Esta eira terá tido o seu auge de utilização na época em que a debulha do centeio se fazia com os mangualdes e alguns dos actores fotografados, hoje já com alguma idade, eram meninos de escola quando os seus pais e avós, sob o calor intenso "zurravam" nas espigas que iriam deixar as sementes depositadas sobre a laje.
Estas fotos são a homenagem possível a todos os carvalhenses já falecidos que pisaram o chão desta eira e outras do género e, que com mestrícia, empunharam os mangualdes de forma rítmica fazendo crescer o celeiro das suas famílias.


Há sempre mais para ver do que para trabalhar. Ainda dizem que trabalhar dá saúde

Chega a côdea. De cesto à cabeça elas não podiam ser mais desejadas.

Vamos lá dar ao canelo! O vergueiro já está à espera.

Aí vai ele rumo ao palheiro.

Chegou a hora das mulheres mostrarem que também são úteis. Já que não tinham geito e arcaboiço para o mangualde, agarravam-se à vassoura e ao ancinho.


Reparem bem o espectáculo!. Tantas costas ao alto e só algumas vergadas.

Limpam-se os restos. A uma malha seguia-se outra.


É altura de beijar o barrico.


Há sempre uns bons malandros que sabem disfarçar. Atam um lenço ao pescosso para dar aparência de grande trabalhador e, de seguida, toca de virar a botelha.


E lá estavam as sopas de cavalo cansado. O barril, o bom presunto, o belo chouriço!!!
Era dia de festa e com alegria recriou-se uma actividade muito querida aos nossos antepassados.