domingo, 31 de janeiro de 2010

Quando entra em funcionamento a ETAR?

Segundo informações recolhidas a ETAR ainda não está em funcionamento.
Não está, não poderia estar e não se sabe quando estará; já que para entrar em funcionamento é condição que tenha corrente eléctrica no local e, como se pode ver na foto, o ramal ainda não foi feito.
Ainda segundo fontes qualificadas o ramal só poderá ser feito quando houver remodelação de toda a rede eléctrica da aldeia com reforço de potencia, pois parece que há alturas do ano que a rede, em certos locais não debita mais do que 150 volts, quando deveria debitar 220.
Há 15 dias corria um abaixo assinado no Carvalhal já com mais de 60 assinaturas para exigir da EDP o reforço da rede.
É preciso o esforço de todos, mas competirá à Câmara Municipal ser intransigente junto da EDP nesta matéria porque, além de outras necessidades óbvias, está em causa a necessidade de entrar em funcionamento a ETAR para defesa da saúde pública.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sepulturas rupestres no Carvalhal, Pinhel

Carrascal

Carrascal

Vale da Areia
Sepultura dupla


Vale da Areia


Vale da Areia

Vale da Areia

Faia

Faia

Faia
Junto ao Carvalhal, nos lugares da Faia, Carrascal e Vale da Areia, podemos apreciar diversas sepulturas rupestres que aí se encontram. Confessando desde já a minha ignorância sobre as origens deste legado histórico resolvi transcrever o que se diz sobre a matéria no site da Câmara Municipal de Resende.
Estando estas sepulturas espalhadas por três lugares ainda distantes entre si, representarão um sinal de aglomerados distintos que poderão ter existido?
Aqui fica a pergunta.
Se algum estudioso da matéria quiser visitar estes locais estou certo que será bem recebido pelas gentes do Carvalhal e, nunca se sabe se não poderia fazer algum achado arqueológico em algum destes sítios.
Estará tudo descoberto!?
_________________________
"As sepulturas abertas na rocha, normalmente cobertas por uma tampa ou talvez apenas por terra e pedras, destinavam-se a um ritual de inumação de um corpo que, na maior parte dos casos, não se fazia acompanhar de qualquer tipo de espólio.Cronologicamente a sua maioria insere-se entre finais do séc. IX e meados do séc. XI. Contudo, é globalmente aceite que, e ainda segundo Alberto del Castillo, a sua produção recue ao séc. VII.
Quanto à tipologia podem assumir a forma não antropomórfica - ovalada, rectangular com laterais arqueados, trapezoidal - ou antropomórfica com algumas variantes no contorno da cabeceira e de todo o corpo, com ângulos rectos ou arredondados. As mais antigas poderão ser as não antropomórficas, surgindo as antropomórficas nos meados do séc. IX.
Algumas apresentam ainda um rebordo lateral impedindo as infiltrações das águas e permitindo um melhor encaixe da tampa de cobertura. A implantação destas sepulturas verifica-se, regra geral, em locais destacados na paisagem sobranceiros a um largo horizonte, outeiros ou grandes afloramentos graníticos, normalmente associados a caminhos antigos.
Revelador, por um lado, da não existência do cemitério paroquial e, por outro, o afastamento do espaço urbano, prática comum na civilização romana precedente.A orientação parece não obedecer a um padrão específico, podendo estar na sua génese a orientação canónica (O-E), bem como o local escolhido para a implantação da sepultura, nomeadamente, a inclinação, a fractura ou espaço disponível de um afloramento, ou mesmo o alinhamento com outras sepulturas.
O estabelecimento de um quadro evolutivo destes enterramentos tem suscitado aberta polémica entre os medievalistas da Arqueologia, agravada que é pela falta de contexto estratigráfico, pela falta de testemunhos, fruto da violação dos tempos e do Homem a que foram votadas."
Fonte: cm-resende.pt (Site da Câmara Municipal de Resende)




terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Depressa e bem não há quem



Há sempre quem queira ganhar mais uns trocos fugindo ao cumprimento das suas obrigações. Quem tem visitado o Carvalhal com regularidade logo se terá apercebido que a vala que descia das Fontainhas em direcção à igreja se apresentava, face ao calcetamento da estrada, como uma obra inacabada e perigosa.
Algum tempo depois, presumo que por exigência do Município, foram colocadas condutas na vala e procedeu-se ao restante calcetamento da via. Tive oportunidade de me aperceber que o trabalho corria veloz mas sem qualquer rigor técnico construtivo. Era vê-los espalhar calçada sobre solos sem um mínimo de compactação.
O resultado está à vista.
Um camião carregado, ao passar pelo local, quase que se virava, face à cedência do terreno.
Com o resultado à vista é bom que se exija dos responsáveis a reparação do pavimento antes que se levantem as cauções, que presumo existirem.
É que depois é tarde!!!...

Cumpriu-se a tradição

Com esta juventude há uma garantia de continuidade
No final o garfo já vergava, mas o Zé João era um homem feliz
Como é de tradição as Janeiras cantaram-se de porta em porta


As arrematações corriam animadas. A ti Natércia só entregou as suas Janeiras ao lanço de 40,00 euros. Os Santos e a comissão fabriqueira conseguiram arrecadar uma receita simpática com as janeiras leiloadas.
Estão de parabéns os mordomos da festa que mais uma vez conseguiram mobilizar vontades, nãodeixando que a data de 20 de Janeiro ficasse sem ser assinalada, ainda que o tivesse sido no dia 23.
Sem estar um dia de sol não deixou de se apresentar um dia com uma temperatura amena para a época. Durante a tarde procederam-se às arrematações e de seguida percorreram-se as ruas da aldeia para, de porta em porta, se cantarem as janeiras; tendo-se conseguido juntar umas boas dezenas de chouriças que ao final da tarde serviram, com outras iguarias, para um belo lanche na casa do povo que contou com a presença do Presidente da Junta de Freguesia, entre outros convidados.
Depois do lanche a casa do povo foi literalmente invadida por um grupo de concertinas de Pinhel que animou a festa, tendo respondido os presentes com o pé de dança e a alegria que caracteriza as gentes da nossa terra.
Logo que consiga transpor da máquina fotográfica para o computador as filmagens efectuadas, prometo mostrar um pouco da animação proporcionada por este grupo de concertinas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mordomos António Paulo Amaral, José Simões, Jorge Simões e Maria da Luz

Saída dos andores, o Ricardo Gil não está disposto a acompanhar a procissão a pé e exige colo do pai.

Largada de balões

Os mordomos José Simões e António Paulo à frente da procissão
A procissão foi ao cimo do povo, nem sempre acontece.
Amanhã será 20 de Janeiro dia de S. Sebastião. Nos meus tempos de meninice no dia 20 de Janeiro havia festa de arromba no Carvalhal. Ainda na década de 60 a fuga à vida dura no campo acentuou-se e de ano para ano era cada vez menos a população do Carvalhal.
Fazer a festa no Inverno era para os mordomos uma tarefa difícil e inglória porque começou a ser no Verão que os naturais da terra ali regressavam vindos de França ou de Lisboa para passar uns dias de férias.
Decidiram e bem, face à nova realidade, transferir a festa para o Verão e fazê-la de 2 em 2 anos. Com o esforço de muitos a festa tem-se realizado e continua a ser um pretexto para muitos de nós rumarmos ao Carvalhal e confraternizarmos com familiares e amigos.
Aqui vos deixo imagens da festa em que foram mordomos o António Paulo Amaral, José Simões, Jorge Simões e Maria da Luz; não vou precisar em que ano se realizou esta festa, mas terá sido por volta do ano de 2000. Se estiver errado só têm que me corrigir enviando-me a vossa repreensão pelo meu lapso de memória.
Foram estes mordomos que construíram o bar que se encontra junto ao campo de futebol. É utilizado, em média, uma vez por ano. Sendo um equipamento simples não deixa de se revelar muito útil como equipamento de apoio às comissões de festas que ali vendem umas "bejecas" à rapaziada nos dias em que ali se realizam os jogos de futebol.
No Carvalhal é assim, com entre ajuda vão-se construindo alguns equipamentos que as autarquias se esquecem de fazer.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Para quando a remodelação da rede eléctrica do Carvalhal?


Já lá vão mais de 30 anos desde quando foi possível dar ao interruptor no Carvalhal. As necessidades de consumo de energia eléctrica na época, embora com mais gente a viver em permanência, eram bem menores do que as que se fazem sentir hoje. Desde a arca frigorífica ao ar condicionado, passando pela máquina de lavar roupa, de tudo se pode encontrar nas habitações do Carvalhal pois, felizmente, as pessoas conseguiram, na generalidade, criar bons níveis de capacidade de consumo e, como é natural, investem em melhores condições ao nível do conforto.
Mas para que servem bons equipamentos de uso doméstico se a rede eléctrica e a potência instalada não suportam a ligação desses equipamentos?
A remodelação da rede e sua adaptação às necessidades actuais é de todos conhecida e urge encontrar uma solução para o problema.
A EDP não pode ver a questão só do ponto de vista da relação custo retorno de investimento; tem de prestar um serviço público criando condições de consumo condigno a todos os seus clientes e, os Carvalhenses não podem ser excepção pela negativa.
A Câmara Municipal de Pinhel, na pessoa do seu Presidente, deve exercer todos os seus poderes de influência junto da EDP para que a remodelação seja uma realidade para breve; assim o desejamos e exigimos.
Aqui fica por isso o apelo e a voz de muitos que querem o progresso desta terra.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A última campa

Quem não se recorda de ter visto o cemitério antigo junto à igreja?
Os mais novos, porventura, desconhecem que antes de haver o cemitério actual havia um cemitério junto da igreja que se estendia entre a porta lateral virada para o adro e a frontaria da igreja do lado da porta da sacristia.
A foto documenta a última pedra tumular que resta das diversas campas que se encontravam no local.
Para que não se perca o registo histórico e a memória, alguém e muito bem, veio chamar à atenção de que se deve preservar esta pedra tumular.
Sugiro que sejam retiradas algumas pedras de calçada e a pedra seja encastrada no local com registo de ali ter sido o cemitério da aldeia e, se possível, que o registo refira o perído histórico a que se reporta.
Senhor Presidente da Junta de Freguesia aqui fica o apelo para que não se deixe perder esta referencia ao passado do Carvalhal.

Passagem de ano 2009/2010

"Foram 13 os que ouviram as 12 badaladas na casa de escola - 2 elementos da Família Gaspar, 3 elementos da Família Rocha, 2 elementos da Família Augusto Pereira, 5 elementos da Família Manuel Albino e António Lourenço."
Aqui está uma informação que desmente os mais cépticos.
O Carvalhal não está parado no tempo, tanto assim que festejou a transição de 2009 para 2010.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Convívio dos jovens nascidos em 1955

Realiza-se no próximo sábado o convívio dos jovens nascidos no já longínquo século passado, ano de 1955, conforme programa que se divulga.
Por impedimentos vários não me vai ser possível estar presente, o que lamento, mas agradecendo a amabilidade do convite formulado pelo Carlos Gaspar.
Segundo consta, costuma ser uma festa bem animada e onde não faltarão situações de "grão na asa". Cuidem-se porque afinal a nossa juventude já está cheia de maleitas.
Ao meu amigo Pontinha aconselho que leve para o jantar sais de fruto.
Bom convívio para todos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Os Barrocos da Cabeça

Costuma-se dizer e, com alguma razão, que na zona onde nascemos só há barrocos.
Infelizmente no Carvalhal os ditos barrocos não têm sido fonte de rendimento pela extracção de pedra como tem acontecido no Manigoto e outras aldeias da zona porque o malfadado granito do Carvalhal não apresenta as necessárias qualidade de consistência para aproveitamento industrial, mas nem tudo é mau e a recordá-lo apresento-vos hoje os conhecidos Barrocos da Cabeça que deviam merecer o adequado aproveitamento e enquadramento no âmbito do lazer, cultura e divulgação turística.
Lanço aqui o repto aos responsáveis da autarquia pinhelense para que não se esqueçam destes barrocos quando estiverem a planificar rotas turísticas do Concelho.
E já agora, caro(a) visitante, quantas cabeças descobre nos Barrocos da Cabeça?
Eu já descobri cinco!!!
.
Aqui fica o desafio para a descoberta e a sugestão de que antes se devessem chamar:
- As Cabeças do Barroco...
Estas Cabeças do Barroco ficam junto ao caminho que liga o Carvalhal ao Pereiro, no Concelho de Pinhel; venham daí os investigadores e desloquem-se ao local onde talvez haja muito para descobrir.

Janeiras 2010




A pedido da Comissão de Festas tenho o prazer de divulgar o programa para o dia 23 de Janeiro.
Estou certo que o entusiasmo que a comissão imprime a este evento será correspondido com uma presença significativa de Amigos do Carvalhal.
Se puder não falte...
A participação é sempre um estimulo para quem toma a iniciativa.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Presépio

Continua simples o presépio da aldeia; não ostenta a riqueza farisaica do Pai Natal da cidade e por isso continua a tocar-nos tal como se tivéssemos os cinco anos já longínquos quando o presépio nos revelava misticismo e nos incutiam os valores da fraternidade e da amizade desinteressada.
Até na "esmola" continua simples, o presépio do Carvalhal; se tivesse sido feito por estas bandas, num qualquer restaurante citadino ou na igreja da freguesia citadina a bandeja tinha que ter algumas notas e moedas para estimular o consumo... quanto mais se vê, mais se participa. Pelos vistos no Carvalhal não se vai nessas modernices; mas se assim é, quem me explica a presença contextual da bandeja no presépio?

Natal de 2009




Alguns amigos já me tinham perguntado se o blog não dava informação sobre o Natal 2009 no Carvalhal.
Como compreenderão, não tendo estado nessa época no Carvalhal, estava com falta de informação; até que há sempre alguém que se lembra de colaborar com o blog e me faz chegar as fotos que aqui divulgo.
A fogueira, como se pode ver na foto, foi feita junto ao Pombal do amigo Gaspar; o que julgo será o novo local de futuro, já que o calcetamento do adro da igreja não permite a sua continuação onde vinha sendo feita até ao último ano.
Segundo informação oral de fonte credível, embora tenha sido uma noite chuvosa, a teimosia da rapaziada levou a que se tivesse mantido a tradição na sua plenitude e, ainda segundo a mesma fonte, o Carvalhal teve mais gente no Natal de 2009 do que no Natal de 2008, num sinal positivo de ligação à terra de muitas pessoas.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Recordações do Ti Francisco Simões

Este blog chegou ao Brasil e do Brasil recebemos da Daniela Simões as fotos que aqui publicamos do ti Francisco Simões, um dos elementos da tuna do Carvalhal, que a dada altura resolveu rumar a Terras de Vera Cruz e aí viveu muitos anos e onde hoje vive a sua família.

Francisco Simões festejando o seu 99º aniversário

Da esquerda para a direita Hipólito, que era marido da Conceição, já falecida e filha de Francisco Simões; Júlio, marido da Neide e Genro da Conceição; Isabella, filha da Neide e do Júlio; Esperanza, esposa de José Simões e nora de Francisco Simões; Daniela Simões, neta de Francisco Simões e filha de José Simões; José Simões e, sentado, Francisco Simões.

José Simões e seu pai Francisco Simões.

Francisco Simões com 99 anos.

Francisco Simões