quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal, Um Bom Ano para 2010

Caros amigas e amigos,
Depois de um longo interregno motivado por avaria do computador que deu o berro e me obrigou a uma prenda natalícia suplementar não programada e muito menos desejada, volto aqui para desejar a todo o mundo votos de BOAS FESTAS
A avaria do computador parece que fez eclipsar as centenas de fotos que tinha do Carvalhal e não só, o que me está a provocar uma enorme azia. Espero que o meu informático me resolva este problema e no próximo ano possa continuar a divulgar o meu berço.
Tenham todos umas boas férias de Natal e até 2010.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Este blog também é para estabelecer pontes.


"Senhor Dr. José Gil,
É com imenso agrado que entro regularmente no seu blog para saber coisas da terra dos meus antepassados do lado materno: o Carvalhal da Atalaia. Parabéns pelo que ali escreve e nos mostra através de belas fotos.
No seu último artigo sobre a tuna que ali existiu nos 30/40 do século passado, encimado por uma foto, verifiquei que excepcionalmente, talvez devido ao vidro que cobria a foto, esta não está muito nítida. Seria possível republicar aquela foto com maior nitidez?
Pretendia ver melhor na foto dois tios meus que faziam parte dessa saudosa tuna: o Manuel e o Francisco Simões.Já agora complemento-lhe a informação que deu: ambos, infelizmente, já não estão neste mundo. O meu tio Manuel faleceu há anos na região de Lisboa, junto dos filhos que tanto o acarinhavam (António, José, Lurdes e Irene); o meu tio Francisco morreu há dois anos (07.12.2007), na região de São Paulo, no Brasil, ficando a um exacto mês da provecta idade dum centenário, também rodeado do carinho e afecto dos seus filhos Maria José, Delfim, e Zé (lamentavelmente a minha prima Conceição, sua filha, faleceu antes do pai!).
E pronto. Desde já lhe fico agradecido se se propuser republicar a foto.
Cumprimentos
Abel Simões Virgílio"


Recebi este mail proveniente do Brasil e não posso deixar de o publicar.
Como se pode constatar da comunicação do amigo Abel Simões Virgílio e do comentário já publicado da sua prima Daniela, o Carvalhal não se resume a um aglomerado de casas e alguns habitantes permanentes. O Carvalhal está onde estiverem os seus filhos e seus descendentes, na Europa e na América porque é com orgulho que verifico que embora muito distantes os descendentes do Carvalhal continuam com fortes laços afectivos a essa pequena aldeia onde nasci. Em boa verdade nasci na Quinta da Urgueira.
Escrevo esta mensagem com o meu filho Rafael de 19 meses ao colo e só espero que um dia ele possa continuar esta ponte, naturalmente, com outra visão de quem nasceu citadino, mas com uma forte ligação à terra dos seus ascendentes.
No dia do almoço dos amigos do Carvalhal tinha comentado com o General Samuel Matias do Amaral que tinha a percepção que tinha leitores regulares no Brasil que visitavam o meu blog. Afinal era verdade, o que me deixa muito satisfeito por estar a estabelecer pontes para quem não pode visitar com regularidade o Carvalhal.
Relativamente à foto da tuna, de facto está pouco nítida, foi tirada ao quadro que está na "casa do povo" à noite e sem grandes apuros técnicos, mas, caro Virgílio Simões, quando tiver oportunidade, republicarei a foto em melhores condições de visibilidade.
Agradeço também o comentário da Daniela que publiquei em anexo no post da Tuna.
Daniela e Virgílio, este blog é de todos os amigos do Carvalhal e por isso se quiserem enviar fotos terei muito gosto de as publicar e estou certo que será do agrado dos vossos familiares que vivem em Portugal.
Não sei em que casa o ti Francisco Simões viveu na sua meninice e juventude e por isso não posso publicar nenhuma foto alusiva ao local, aproveito para mostrar a varanda da casa onde viveu o ti Manuel Simões.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A tuna

Da esquerda para a direita
António Paulo
Luís Justino
Francisco Simões
Manuel Simões
António Augusto
José Paulo
António Justino
Estes foram os elementos da muito famosa tuna que houve no Carvalhal.
Dos sete elementos só não conheci o meu tio, em segundo grau, António Paulo que tendo ingressado na Guarda Fiscal, foi colocado em Alcoutim no Algarve e aí veio a falecer ainda relativamente jovem. O Francisco Simões emigrou para o Brasil mas, uns anos mais tarde, voltou ao Carvalhal e aí passou alguns meses, tendo depois regressado novamente ao Brasil. Dos restantes membros, o ti António Justino, segundo reza a história, teve uma taberna, que já não conheci, o ti Manuel Simões, o ti Luís Justino e o ti António Augusto constituíram as suas famílias também no Carvalhal e o ti José Paulo "passeou-se" por várias quintas nos concelho de Pinhel.
Estou certo que muitas tunas académicas actuais teriam muito a aprender com esta tuna que muito orgulho deu ao Carvalhal.