quinta-feira, 30 de abril de 2009

Parece, mas não está...

Foto cedida pela Milu
Estrada que liga do cruzamento do Lamegal à Atalaia. Nos lameirinhos depara-mo-nos com a placa indicativa da direcção do Carvalhal.
-Que bom!!!
Finalmente temos a estrada alcatroada, exclamará o mais "bairrista" Carvalhense.
Puro engano. Trata-se de uma miragem, logo desfeita quando viramos à esquerda e subimos a ligeira rampa que se vê na foto. Mais adiante continua a estrada, mas... de terra batida.
Nas GOP da Câmara Municipal de Pinhel está previsto que a referida estrada seja alcatroada este ano. O(a) leitor(a) acredita que vai mesmo ser alcatroada este ano?
Eu não. Mas como não me importo de me enganar neste tipo de previsões, fico contente se no "terreno" me provarem o contrário.

domingo, 26 de abril de 2009

Dá a tua opinião

No Carvalhal há, neste momento, pelo menos três questões a resolver com vista a poder dotar o burgo de condições mais atractivas e que podem vir a motivar a visita dos naturais e seus familiares e amigos com mais frequência, a saber:
- A construção do Centro de Convívio pela reconstrução do antigo armazém e lagar do ti Manuel Pereira, que se vê na foto acima. O aproveitamento do espelho de água junto à ponte das poldras do qual já tive oportunidade de, aqui, publicar foto. Por último, o aproveitamento e restauro da escola que está votada ao abandono há muitos anos e de onde, irresponsavelmente, terá desaparecido uma parte da nossa história de antigos alunos.
Sabemos que não há milagres e resolver estas três questões é para nós uma missão titanica; porém, nada se resolve através da inércia total.
Este blog nasceu há pouco mais de um ano e na sua genes estava sedimentada a ideia que era necessário um instrumento que pudesse captar as ideias e opiniões de todos aqueles que gostariam de ver o Carvalhal cada vez mais aprazível. É altura de todos darem a sua opinião.
Aguardo a vossa participação.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Faleceu um ilustre do Carvalhal














Ontem, dia 20/04/2009, faleceu, com 91 anos de idade o Major da Força Aérea Alberto da Silva Pereira.
Foi um dos primeiros comandantes da transportadora Aérea Portuguesa (TAP) onde era muito estimado e conhecido como "o comandante Pereirinha".
Para os seus conterrâneos era o "Alberto da tia Rita" e ficou célebre pelos voos rasantes que fazia sobre a Quinta da Sarça para entregar as cartas à sua mãe que naquela altura vivia nessa quinta.
Foi hoje a sepultar no cemitério dos Olivais.
O Alberto Pereira, além da sua brilhante carreira enquanto piloto da Força Aérea e mais tarde como comandante da TAP foi, até hoje, o maior benemérito da Associação Desportiva e Cultural " Os Amigos do Carvalhal" e a ele se deve a capacidade de aquisição da casa que irá será remodelada e aí se espera, para breve, a instalação de um Centro de Convívio moderno e acolhedor para todos os associados, habitantes e amigos do Carvalhal.
O Alberto Pereira nunca esqueceu as suas raízes e as suas gentes e merece de todos nós um profundo e eterno respeito e admiração.
Até sempre amigo Alberto.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um desafio ao conhecimento

Esta foto não foi tirada por mim, encontrei-a na blogosfera; porque contem uma vista muito específica e localizada do Carvalhal, lanço aqui o desafio de me dizerem quem é a sua autora e de onde foi tirada.
Aceitam-se palpites.

domingo, 19 de abril de 2009

É preciso levantar este cabo de comunicações telefónicas

Um cabo de comunicações telefónicas encontra-se caído no chão da igreja, conforme a foto documenta. Não sei se tal facto está a interferir com as comunicações locais, mas o que é certo é que a situação não pode continuar como está. Desconheço onde estão sediados os serviços de reparação, se em Pinhel ou outro qualquer lugar na região, mas haja alguém que se preocupe em resolver este assunto.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Chegou a hora de pôr mãos à obra


Realizou-se a 11/04/2009 a Assembleia Geral Ordinária de aprovação das contas de 2008 e orçamento de 2009.
A Assembleia decorreu com toda a normalidade, tendo os associados presentes intervido democraticamente, questionando e opinando sobre as diversas matérias que foram debatidas.
Resultou desta assembleia uma forte convicção dos associados de que é necessário dar início à construção do centro de convívio, o qual poderá reunir boas condições, para em parceria com outras instituições, dar apoio social aos habitantes da aldeia; por outro lado, como já referi em anterior post, a "casa do povo" revela algumas carências insupríveis quando nos reunimos em convívio. É preciso um novo espaço adaptado às novas exigências de conforto e qualidade, por isso a assembleia deu à direcção todo o seu apoio para que se dê inicio à obra o mais rápido possível, esperando todos os presentes que daqui a um ano o jantar da Páscoa já se possa realizar nas novas instalações ainda que não estejam totalmente concluídas.
É preciso pôr mãos à obra e estou certo que a Direcção o vai fazer.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Há sempre lugar para mais um

O convívio junta os mais novos com os mais velhos

Alguns já desiludidos com o resultado do Benfica que perdeu em casa com a Académica.
A Conceição sempre disponível para colocar na mesa mais uma travessa de borrego

Algumas das cozinheiras na azáfama dos preparativos.

No jantar da Páscoa de 2008 tinham estado cerca de 50 amigos do Carvalhal; o jantar de 2009 contou com a presença de cerca de 60.
Os responsáveis pela organização do jantar estão de parabéns.
É certo que se temeu pelo facto da sala não ter as melhores condições para receber o número de inscritos, mas quando há amizade, companheirismo e compreensão mútua, tudo se resolve e, na verdade, todos puderam participar no jantar e confraternizar, já que este era o objectivo principal do evento.
Nunca é de mais reconhecer o esforço da Direcção da Associação na organização do convívio, mas acima de tudo uma palavra de gratidão para as cozinheiras que, do pouco tempo disponível que tinham para passar uns dias de férias, dedicaram muitas horas à preparação deste jantar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Reza!

No dia de Páscoa, nenhum pai, nenhuma mãe tinha que se preocupar em fazer levantar os filhos da cama; todos sabiam que dormir naquela madrugada tinha como resultado a sua condenação pois iria concerteza ouvir dos amigos, das amigas ou dos familiares com quem tinha conchavado aquela ordem solene- Reza!
Não sei se alguma vez cumpri tal determinação, mas muitas vezes foi-me ordenado para rezar e, quando tal acontecia, nem sempre tinha folar suficiente ou adequado para cumprir tal ordem.
Conchavar era um ritual de quaresma pelo qual, depois de solenemente firmado, tinha o seu auge de responsabilidade no dia de Páscoa em que o primeiro que encontrasse o seu parceiro compadre ou parceira comadre lhe ordenava para rezar.
Nessa noite planeava-se dormir em lugares pouco habituais para que no outro dia de madrugada o parceiro não o apanhasse na cama e lhe ordenasse para rezar.
Condenado que fosse a rezar competia-lhe dar o folar ao parceiro ou parceira, folar esse que ia desde uns rebuçados, umas amêndoas ou prenda mais romântica se o parceiro ou parceira já tocasse os neurónios da paixão.
Havia também uns parceiros e parceiras que estavam sempre condenados a rezar; eram os familiares mais velhos que não se importavam de alimentar os sonhos dos miúdos, que pé ante pé, correndo de esquina para esquina, como de militar em combate se tratasse até chegar a casa dos tios ou avós, que lá simulavam uma derrota no momento em que aqueles lhe gritavam, reza!
Aqui fica a minha gratidão à parceira mártir da família que todos os anos estava condenada a rezar. Era a tia Arminda que conchavava comigo e com os meus irmãos para no dia de Páscoa nos prendar com ovos cozidos coloridos.
Era para nós uma enorme alegria ter nas mãos os ovos coloridos da tia Arminda que antes de aconchegarem o nosso estômago embelezavam as nossas emoções de conquistadores de troféus.
Assim começava o dia de Páscoa com esta guerra de comadres e compadres ainda o sol não era nascido.
Era um dia lindo para as crianças que, de pé descalço e ainda pela madrugada, velozmente corriam de cima abaixo a aldeia com um único intuito, gritar a todos com quem tinham conchavado para rezarem.
Lá pelas 9, 10 horas faziam o levantamento do deve e haver contando os rebuçados, amêndoas, laranjas e ovos recebidos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Futebol de 5 no LNEC

Torneio interno de futebol de 5 no LNEC no ano de 1976. Equipa sensação.
Em Cima da esq. para a dir. - Azevedo, Timóteo, Silva Ferreira e Marçal Grilo.
Em Baixo da esq. para a dir. - Marecos, Antunes, "Salchiça" e Zé Gil.

sábado, 4 de abril de 2009

Quem dá a ordem?

Se repararmos em pormenor, o poste de electricidade que fica em frente não parece estar lá muito bem localizado face ao arranjo que a rua sofreu e que permite, agora, uma melhor circulação.
Quem dá a ordem para este poste ser colocado no outro lado da rua junto do caixote do lixo?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Melhor teria sido dar logo um murro no vidro.

A colheita das merugens lá para os lados das fréguiças tinha acabado e estávamos de regresso a casa quando a seguir à curva e depois de uma ligeira lomba se quedava a viatura que vemos em primeiro plano. Lá dentro, em aparente acalmia, descansavam alguns cães pouco preocupados com o nervosismo do condutor da viatura, o qual se apressou a explicar que estava em dificuldade em tirar o carro do meio da via porque um dos exemplares que descansava dentro da viatura tinha tido a brilhante ideia de vir até à janela da carripana, pousou uma das patoilas em cima do manipulo do fecho da porta do condutor e o resultado, de conduta animal tão negligente, foi o fecho centralizado da viatura com as chaves no seu interior.
Perante o cenário nada animador e com a falta de colaboração dos cachorros que no interior da viatura gozavam o panorama, lá conseguiu o proprietário, depois de um esforço calculado, baixar ligeiramente o vidro da viatura, o que deu um sinal de esperança para a solução do problema.
O cabo Gonçalves lá foi dizendo que o cordel com o nó na ponta, se colocado sobre o manipulo que se tinha trancado e com um esticão, podia resultar na subida do manípulo e consequente destrancagem das portas.
A autoridade dava a solução e o proprietário da viatura não se cansava de ensaiar múltiplas tentativas de conseguir o tal engate milagroso mas, tentativa atrás de tentativa, e o resultado era nulo.
O tempo passava, a noite aproximava-se e não havia solução.
As chaves continuavam na ignição e a operação de destrancagem continuava pelas soluções teóricas, mas de nenhum resultado prático.
Como não se vislumbrava solução, tinha já seguido um mensageiro a pedir o reboque da viatura que nos barrava o caminho.
O tractor do Francisco Gil já se aproximava do local quando e, num ápice, se resolveu o problema; o proprietário do veículo, na tentativa de chegar às chaves, introduziu uma vara que, não sendo flexível, pressionou de tal modo o vidro da porta que se fez em milhares de estilhaços deixando o caminho livre para o acesso às chaves da viatura.
É caso para dizer que em determinadas circunstâncias mais vale ser prático do que andar com rodriguinhos e nada resolver.
Não teria sido mais prático ter dado logo um murro no vidro do que se terem perdido largas dezenas de minutos a seguir instruções do cabo Gonçalves, mais conhecedor da arte de bem cavalgar do que de técnicas de furto de veículo?
Claro que o Mendo terá registado a lição; cães dentro do veículo chave no bolso, não volte a ter que partir mais uns vidros no futuro.
Aqui fica também o conselho ao leitor; não confie no seu cãozinho, sempre este lhe pode pregar uma partida. Este trancou as portas, imagine que resolvia destravar o veículo...
Pois! É um absurdo, o Mendo pensava da mesma forma.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cruzes mistério

Quem me explica a colocação destas cruzes neste local?