sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

História de uma pedra

Anos após anos, décadas e mais décadas, serviu de assento para que a mó movida pelas águas da Ribeira das Cabras, transformasse em farinha o cereal das gentes do Carvalhal e outras aldeias vizinhas, no moinho que foi propriedade de José Pedro; Pedro moleiro; José Samuel e presentemente do casal Mário e Glória Ferro.
Já gasta, serviu ainda de manjedoura, onde depositavam a ração que alimentava as mulas, quando aguardavam pelo transporte da farinha.
Em 01-10-09, terminada a vindima do nosso conterrâneo e amigo Joaquim Pires, depois de um belíssimo almoço, nada melhor do que um café na associação acompanhado de um bom digestivo. Conversa puxa conversa, alguém sugere ir aos moinhos para transportar as pedras que na véspera nos tinham sido oferecidas. Tratava-se de preservar referências com imensas recordações, vividas por inúmeras gerações e fazendo parte da história do carvalhal. Como as fotos documentam, não foi tarefa fácil. Foi necessário observar e conferenciar para que a operação tivesse o êxito desejado. Entendeu-se que ficariam bem junto à Mija Velha, no Tronco e uma outra junto à área museológica.
São referências que perpetuarão vivências dos nossos antepassados, contribuindo de uma forma inegável, para o alindamento e valorização da aldeia.
Da parte da associação, deixamos um agradecimento a todos os intervenientes.
Fonte: Notícias do Carvalhal
Autor: Joaquim Ribeiro

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