sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A execução de uma boa intenção, precisa de ter viabilidade pratica.

"Para que as Juntas de Freguesia possam beneficiar do apoio financeiro do Município de Pinhel, a Câmara Municipal delibera, por unanimidade, informar os senhores Presidentes de Junta terão de convidar, obrigatoriamente, todos os empreiteiros (fornecedores) do Concelho de Pinhel para a execução de projetos que pretendam realizar em cada Freguesia..."


Este texto é a transcrição de um excerto da ata de reunião de câmara de Pinhel de 17 de Maio de 2013, presidida pelo atual presidente de Câmara.

Pergunta-se:
- Esta deliberação é para cumprir neste mandato?
-Esta deliberação, pese embora se compreenda a sua boa intenção, tem alguma viabilidade?
- E se um empreiteiro de outro concelho, que seja convidado, apresentar melhor proposta? Deve ser rejeitada ou a Junta de Freguesia arrisca-se a não receber apoio financeiro da Câmara?
- Em certas situações concretas, imaginam de quantos convites não teriam que ser endereçados?
Mas a pergunta fundamental que se coloca é:
- E que postura deve ter  a Câmara relativamente à execução de obras ou fornecimento de serviços cuja adjudicatária é a própria Câmara?
Será que aplica os mesmos princípios, obrigatoriamente?
Alguém acredita que sim?
Esta questão merece ser refletida.
Aqui fica o desafio aos agentes económicos do concelho para debaterem de forma transparente, transversal e positiva a gestão do seu município.




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