domingo, 13 de setembro de 2009

A trovoada que visitou o bailarico

Ela anunciava-se bem longe através dos relâmpagos que serpenteavam o céu.Eis, senão quando a chuva cai copiosamente e obriga a refúgio improvisadoOs mordomos preocupados porque os turistas em vez de beberem umas bejecas para ajudar a pagar ao Beto, resolvem posar descontraidamente para a imprensa...

Havia outros, porém, que logo improvisaram protecção, mas deixar o recinto de baile, nem pensar...



E quando o risco de acabar a festa era previsível, houve quem subisse ao palco e desse um ar da sua graça....
Afinal, a chuva ao fim de meia hora varreu-se, o baile voltou a reanimar e os mordomos esfregaram as mãos de contentamento. O bar iria continuar aberto...
Até houve alguém que ao ouvir novamente os "acordes" do tocador saltou da cama e regressou para se continuar a divertir. É que o baile é só uma vez por ano, não se pode perder.



2 comentários:

Anónimo disse...

A trovoada no mês de Agosto aconteceu mesmo,e eu que o diga pois apesar do abrigo improvisado tive que mudar de roupa. Mas no fundo valeu a pena ir ao Carvalhal.
Agora mudando de assunto: eu penso que teria interesse os naturais e amigos do Carvalhal residentes na Zona de Lisboa, reunirem-se com alguma periodicidade(v. g. 1 vez por mês) para conviverem e falarem da nossa terra. Lanço este repto e se for receptícia a ideia, o "Ponte das Poldras" trataria da organização e apoio.

Isabel Gil disse...

já tenho saudades destas festas de agosto no Carvalhal, fui pela 1ª vez no ano em que casei, o Gil levou-me a conhecer a aldeia de seus pais , que ele tanto adora e da qual passei também a gostar.já não vou lá á 4 anos e confesso que nunca apanhei trovoada no mês de agosto. Agosto tempo de encontros e desencontros de olhares ansiosos procurando vultos amados que se diluem nas esquinas da vida.

Isabel Gil