quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Poema do António Lourenço (2)



Eu nasci numa aldeola
Que nem no mapa vem
Mas para mim é igual
É uma aldeia bonita
Airosa e bem catita
Chama-se Carvalhal



É uma aldeia antiga
Segundo reza a tradição
E em determinada altura
Por alguns abandonada
Mas a gente desta terra
E alguns andaram na guerra
Orgulha-se do seu passado



Já foi muito habitada
Hoje é mais visitada
Por gente que está ausente
Não são só os filhos da terra
Porque quando são chamados
Mesmo alguns integrados
Para qualquer evento
Respondem sempre presente



O actual presente
Para quase toda a gente
Já é pesado e duro
Mas temos que ter a esperança
Que haja uma mudança
E confiar no futuro



Carvalhal tem mais encanto
Na hora de conviver
Todos são bem recebidos
Enquanto gente tiver



Carvalhal terra tão linda
Como ela não há igual
Não te esqueças de voltar
A esta terra bonita
Pois quem a visitar
Dela enamorado fica

Sem comentários: