terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Presépio

Continua simples o presépio da aldeia; não ostenta a riqueza farisaica do Pai Natal da cidade e por isso continua a tocar-nos tal como se tivéssemos os cinco anos já longínquos quando o presépio nos revelava misticismo e nos incutiam os valores da fraternidade e da amizade desinteressada.
Até na "esmola" continua simples, o presépio do Carvalhal; se tivesse sido feito por estas bandas, num qualquer restaurante citadino ou na igreja da freguesia citadina a bandeja tinha que ter algumas notas e moedas para estimular o consumo... quanto mais se vê, mais se participa. Pelos vistos no Carvalhal não se vai nessas modernices; mas se assim é, quem me explica a presença contextual da bandeja no presépio?

1 comentário:

Joaquim Candeias disse...

A primeira impressão que tive quando vi a bandeja, disse de mim para mim
"o que estará ali um lago a fazer"?

Cumprimentos do Alentejo