quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A mó


Ninguém ousará saber quantas toneladas de farinha produziu, quantos anos rodou movida pela corrente de água. Uma coisa é certa; morreu gasta, cansada, deteriorada e o seu proprietário, em memória de um passado, que é necessário recordar, resolveu sepultá-la na rua, à porta de entrada de casa. Aí, todos quantos a pisassem para entrar, recordariam a história da mó, do seu proprietário e dos seus ascendentes.

Com o calcetamento das ruas não sei se este tesouro histórico continua no mesmo sítio onde foi fotografado ou se o seu proprietário resolveu guardá-lo; mas permitam-me que o desafie e à direcção da associação para que estabeleçam um dialogo com vista à sua preservação e que possa ser exposto em local que melhor possa contar uma parte da história do Carvalhal - A história dos seus moinhos.

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