domingo, 25 de setembro de 2011
Sinais dos tempos
Não há cearas, malhas, palheiros para fazer
Não há vacas, burras, cabras e ovelhas, a passar
Não há olgas, batatas e nabais para semear
Mas há salgueiros a galgar...
sábado, 17 de setembro de 2011
Poema do António Lourenço (3)
Nossa Senhora apareceu
A pastores, quem diria
E todo o mundo conheceu
O lugar "Cova da Iria"
Mas, a Maria protectora
Virgem desde pequenina
De Portugal salvadora
Tornou-se peregrina
E de tanto correr mundo
De tantas cidades ver
Viajou pelas aldeias
Ao Carvalhal veio ter
E o Carvalhal pequenino
Acolheu-te oh Imaculada
Para o que tu representas
A nossa fé não é nada
Mas esperamos que tomados
Pelo teu exemplo, Maria
Sejamos por ti lembrados
A qualquer hora do dia
Esta tua visita
Sempre havemos de lembrar
Te prometemos oh Virgem Maria
Sempre havemos de rezar
Rezar cá dentro de nós
Com sentimento profundo
E suplicar-vos a Vós
Maria. Dai paz ao mundo
Quando isso acontecer
A nível universal
Maria não esqueças
A aldeia do Carvalhal
Que apesar de pequenina
E pouca gente ter
A Vós, oh Virgem Divina
Nunca mais vai esquecer
E na hora do Adeus
Nós te dizemos também
Pedimos perdão a Deus
Rogai por nós Virgem Mãe
O povo do Carvalhal
Despede-se de ti Virgem Mãe
Se cá não puderes voltar
Tu nos mandarás chamar
Com os anjos e arcanjos
Na corte celestial
Senhora vos deixamos convidada
Para no dia do Juízo
Seres a nossa Advogada
A pastores, quem diria
E todo o mundo conheceu
O lugar "Cova da Iria"
Mas, a Maria protectora
Virgem desde pequenina
De Portugal salvadora
Tornou-se peregrina
E de tanto correr mundo
De tantas cidades ver
Viajou pelas aldeias
Ao Carvalhal veio ter
E o Carvalhal pequenino
Acolheu-te oh Imaculada
Para o que tu representas
A nossa fé não é nada
Mas esperamos que tomados
Pelo teu exemplo, Maria
Sejamos por ti lembrados
A qualquer hora do dia
Esta tua visita
Sempre havemos de lembrar
Te prometemos oh Virgem Maria
Sempre havemos de rezar
Rezar cá dentro de nós
Com sentimento profundo
E suplicar-vos a Vós
Maria. Dai paz ao mundo
Quando isso acontecer
A nível universal
Maria não esqueças
A aldeia do Carvalhal
Que apesar de pequenina
E pouca gente ter
A Vós, oh Virgem Divina
Nunca mais vai esquecer
E na hora do Adeus
Nós te dizemos também
Pedimos perdão a Deus
Rogai por nós Virgem Mãe
O povo do Carvalhal
Despede-se de ti Virgem Mãe
Se cá não puderes voltar
Tu nos mandarás chamar
Com os anjos e arcanjos
Na corte celestial
Senhora vos deixamos convidada
Para no dia do Juízo
Seres a nossa Advogada
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Poema do António Lourenço (2)
Eu nasci numa aldeola
Que nem no mapa vem
Mas para mim é igual
É uma aldeia bonita
Airosa e bem catita
Chama-se Carvalhal
É uma aldeia antiga
Segundo reza a tradição
E em determinada altura
Por alguns abandonada
Mas a gente desta terra
E alguns andaram na guerra
Orgulha-se do seu passado
Já foi muito habitada
Hoje é mais visitada
Por gente que está ausente
Não são só os filhos da terra
Porque quando são chamados
Mesmo alguns integrados
Para qualquer evento
Respondem sempre presente
O actual presente
Para quase toda a gente
Já é pesado e duro
Mas temos que ter a esperança
Que haja uma mudança
E confiar no futuro
Carvalhal tem mais encanto
Na hora de conviver
Todos são bem recebidos
Enquanto gente tiver
Carvalhal terra tão linda
Como ela não há igual
Não te esqueças de voltar
A esta terra bonita
Pois quem a visitar
Dela enamorado fica
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Poema de António Lourenço -1
Uma aldeia pequenina
Viu nossos passos primeiros
Oh! que saudade eu tenho
Desses tempos tão trigueiros
Desses tempos tão trigueiros
Que para tudo chegavam
Desses dias tão fagueiros
Que tão depressa passavam
Que tão depressa passavam
Como nós havemos de passar
Mas isso não impediu
Que eu te viesse a amar
Que eu te viesse a amar
E não fui correspondido
Mas esse amor foi tão grande
Que não pode ter morrido
Que não pode ter morrido
Nem nunca morrerá
Porque este meu coração
Para sempre te amará
Para sempre te amará
Mesmo sem tu me amares
Resta-me ainda a esperança
De mim um dia gostares
Se tu um dia me amasses
Eu seria tão feliz
Mas isto tudo são sonhos
Deste que tanto te quis
Deste que tanto te quis
Dono de um amor quase morto
E que te ama tanto, tanto
Como te não amará nenhum outro
Como te não amará nenhum outro
Nem que dês a volta ao mundo
Não encontrarás jamais
Outro amor tão profundo
Tão profundo como este
Não encontrarás jamais
Porque um amor como este
Nasce e não morre mais
Nasce e não morre mais
Porque não pode morrer
Tem mesmo que subsistir
Depois de tanto sofrer
Depois de tanto sofrer
Hei-de ter a recompensa
Ou talvez passe a vida
Sofrendo a tua indiferença
Sofrendo a tua indiferença
E talvez o teu rancor
Mas isso só servirá
Para aumentar este amor
Para aumentar este amor
Ou para o dissolver
Pois eu saberei esquece-lo
Só para não te ver sofrer
Para não te ver sofrer
Eu daria a minha vida
E a tentar esquecer-te
Passo a vida, noite e dia
Passo a vida, noite e dia
E esquecer-te não consigo
Porque a tua bela imagem
Essa anda sempre comigo
Essa anda sempre comigo
Sempre e a cada momento
Pois tu és a mulher
Sempre no meu pensamento
Sempre no meu pensamento
Sempre no meu coração
Que não apagará jamais
O fogo desta paixão
O fogo desta paixão
Ficou gravado a letras de oiro
Porque eu não posso esquecer-te
Tu que foste o meu tesoiro
Tu que foste o meu tesoiro
Mas um dia foi embora
E deixas-te arruinado
Este coração que chora
Este coração que chora
E um dia venha a rir
Pois há-de vir o dia
Que em ti venhas cair
Que em ti venhas cair
Dês outro rumo aos teus passos
Que voltes para mim
E venhas cair nos meus braços
Venhas cair nos meus braços
Venhas ter ao meu caminho
Para amar e ser amada
Com muito afecto e carinho
Se um dia chegares a ler
Estes versos como eu
Talvez queiras saber
Quem foi que os escreveu
Quem foi que os escreveu
Já tu deves ter calculado
Pois foi aquele que sempre
Passou por teu namorado
Passou por teu namorado
Sem nunca o ter sido, afinal
Teve a fama mas não o proveito
Quando os dois estávamos no Carvalhal
Quando estávamos no Carvalhal
Que é onde eu pertenço
Não deve ser preciso mais
Sou o António Lourenço
sábado, 3 de setembro de 2011
Ao amigo e genuino carvalhense
A vida não é o que queremos.
A vida é o que fazemos.
A morte é o que ganhamos.
A imortalidade é o que sonhamos.
Viveste intensamente.
Ás vezes até demais.
Para muitos um exemplo.
Mesmo quando com copos a mais.
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A Ana, sua cunhada, fez-me chegar alguns escritos do saudoso António Lourenço solicitando-me a sua publicação.
É com o maior prazer que, nos posts seguintes, publicarei os poemas deste saudoso amigo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Saudades!!!
Que belos tempos eram estes!!!
Vou tentar identificar a formação:
Em cima, da esquerda para a direita -Horácio Pereira, Vito Amaral, Manuel Simões, Vasco Caetano, Viriato, Amaral e Carlitos
Em baixo, da esquerda para a direita: José Paulo, José Paulo, António Matias, José Gil, José Jaime Gaspar e Joaquim Manuel.
Não sei se está totalmente correta a identificação, mas se alguém quiser protestar, está à vontade. É só comunicar.
Nota: Foto enviada pela Ana Lourenço Pereira, a quem agradeço a amabilidade.
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